O BOSQUE. via Moacyr Cyrillo <3
Tempos atrás,conheci um Barbeiro, cujo "hobby" era plantar árvores no em seu enorme quintal.
Às vezes, observava da janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos fins de semana.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.
Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, resolvi então aproximar-me do Barbeiro e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.
Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo que o terreno era próprio para cultivar Uva, e portanto com muitas pedras.
Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries dado que o terreno era montanhoso.
Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. E que os antigos davam até golpes de facão nas mangueiras para elas produzirem mais.
Que Mangueira de mais de 50 anos não tem cicatrizes profundas
Um dia vários anos depois parei para observar seu bosque, mas agora com muito mais vivencia dado a passagem dos anos.
Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.
O antigo Barbeiro , havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte, em que
as árvores da cidade estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigoroso vendaval.
Entrretanto, ao aproximar-me do bosque, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.
Que efeito curioso, pensei eu...
As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir me deitar, penso !
E penso como têm crescido.
Freqüentemente, oro !
Na maioria das vezes, peço para que vidas no bosque seja fácil.
"Meu Deus, livre o bosque de todas as dificuldades e agressões desse mundo". Amem!
Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil.
Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que o bosque cresça com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe por ventos fortes de intempéries insanas.
Obrigado Sr Moacyr Cyrillo por ter sido meu pai! Moacyr Cyrillo Junior.
Adaptado de um texto de autor desconhecido.
Tempos atrás,conheci um Barbeiro, cujo "hobby" era plantar árvores no em seu enorme quintal.
Às vezes, observava da janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos fins de semana.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.
Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, resolvi então aproximar-me do Barbeiro e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.
Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo que o terreno era próprio para cultivar Uva, e portanto com muitas pedras.
Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries dado que o terreno era montanhoso.
Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. E que os antigos davam até golpes de facão nas mangueiras para elas produzirem mais.
Que Mangueira de mais de 50 anos não tem cicatrizes profundas
Um dia vários anos depois parei para observar seu bosque, mas agora com muito mais vivencia dado a passagem dos anos.
Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.
O antigo Barbeiro , havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte, em que
as árvores da cidade estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigoroso vendaval.
Entrretanto, ao aproximar-me do bosque, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.
Que efeito curioso, pensei eu...
As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.
Todas as noites, antes de ir me deitar, penso !
E penso como têm crescido.
Freqüentemente, oro !
Na maioria das vezes, peço para que vidas no bosque seja fácil.
"Meu Deus, livre o bosque de todas as dificuldades e agressões desse mundo". Amem!
Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil.
Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que o bosque cresça com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe por ventos fortes de intempéries insanas.
Obrigado Sr Moacyr Cyrillo por ter sido meu pai! Moacyr Cyrillo Junior.
Adaptado de um texto de autor desconhecido.
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