Novo Sistema Trappist-1

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domingo, 19 de outubro de 2014

+ Juan

Dom Juan e seu voto de pobreza - Juan Uviedo


por Jornal Alternativo - j.alternativo@uol.com.br
Dom Juan, quase aquele do Castañeda

Me falaram que o homem era muito interessante e curador muito competente, fui lá conferir. E bota interessante nisso!

O homem casou 6 vezes e tem 14 filhos (casou a primeira vez com 18 anos). Rodou o mundo, visitando tribos indígenas e estudando e dando aula em Universidades da Europa e dos Estados Unidos. Morou junto com o Carlos Castañeda, na Universidade de Berkeley, onde os dois davam aula. Dirigiu peças de teatro, na Broadway, na Europa e também aqui, no teatro Ruth Escobar. Faz um trabalho para crianças em São Tomé das Letras, sustentando e educando 30, mantendo uma brinquedoteca e fazendo doações de cestas de alimentos e presentes de Natal para mais outras 150 crianças. E pasmem: o homem fez voto de pobreza!!!

O homem é Juan Uviedo, 78 anos, argentino e cidadão do mundo, xamã e estudioso da ciência, psiquiatra formado em Paris e criador de um jogo das pedras, curador e fumante. Enfim Juan tem uma série de qualidades que eu quero ter quando crescer (já disse isso de outros entrevistados, me desculpem, mas só entra gente muito interessante nessa minha vida de entrevistador).

Entro no apartamento do Juan, aqui em São Paulo (ele mora em São Tomé, vem aqui para atender pacientes), e já começo a achar engraçado. O apartamento é duplex, a sala não é muito grande, mas quase não tem móveis, só uma mesa e duas cadeiras. Mas é um apartamento respeitável para um xamã. Ele percebe logo e vai dizendo: “Não estranha o apartamento, não é meu, não. O dono quer me dar, mas eu não posso aceitar porque fiz voto de pobreza há alguns anos. Venho aqui para atender pacientes e de tudo que eu ganho fico com 10% para distribuir pelos 4 filhos menores (19 a 31 anos, ele explica depois) e o restante vai para o trabalho da Associação Viva Criança, de São Tomé.”

Observo-o melhor e começo a achar o Juan um figuraço. Muito bem fisicamente, rosto sorridente e muito expressivo, todo vestido de branco, roupa bem folgada e descalço. E ótimo contador de histórias. Julguem vocês.

“Nasci quando minha mãe já tinha mais de 50 anos e um monte de filhas, só mulheres. Com 16 anos, pouco mais, já estava correndo mundo, tanto conhecendo tribos indígenas – conheci muitas pela América Latina -, como viajando pela Europa e pelos Estados Unidos. E a experiência mais fantástica, e o maior aprendizado, foi com os jivaros, aqueles índios do Equador que encolhem cabeças e são canibais. Fiquei lá 9 meses e só voltei porque eles me drogaram e colocaram numa canoa dentro de um rio e lá fui eu. Sem nenhuma roupa, aliás.”


‘Cola’ xamânica

“Me formei em Psiquiatria e Psicanálise em Paris, mas só estudava aquilo que eu gostava. Por exemplo, em Anatomia e Fisiologia eu só gostava de cérebro e coração e só estudava isso. Como já conhecia um pouco de xamanismo, sabe o que eu fazia? Escrevia na sola dos pés essas palavras – cérebro e coração – e depois batia os pés no chão, como eu tinha aprendido com os índios. E nas provas só caía isso, não dava outra.
“Dei aula em várias Universidades da Europa e dos Estados Unidos e continuei visitando tribos e aprendendo com os índios. Em Berkeley, no campus da Universidade, eu morei com o Castañeda, e aprendi muito com ele. E ele dizia que também aprendeu algumas coisas comigo. Ele tinha fome de saber, e também uma fome física incrível... Às vezes eu chegava em casa querendo comer alguma coisa, abria a geladeira e... nada. O Castañeda tinha zerado tudo. Alguns amigos brincam dizendo que eu sou o Dom Juan do Castañeda, mas não é nada disso. O Dom Juan não existe como pessoa, o Castañeda era um excepcional antropólogo e tinha uma sabedoria imensa – nós achávamos que ele não era deste planeta e sua ‘morte’ ou desaparecimento meio que comprovou isso. Então Dom Juan personificava todo esse conhecimento do Carlos, intelectual, arquetípico, intuitivo e outras sabedorias.”

E aí, São Tomé das Letras...

Depois de uma caminhada de muitos dias, cheguei em São Tomé das Letras e logo concluí que ali era a parada final. Sentei na montanha e meditei muito tempo e tudo foi se aclarando. Não só percebi que ali era o meu lugar, como descobri qual era de fato a minha missão nesta vida: cuidar de crianças. Eu tinha 14 filhos, resultado de 6 casamentos, mas nunca tinha sido grande pai.
“Engraçado é que poucos dias depois me entregaram um menino para criar, e esse menino é hoje presidente da associação para crianças que eu fundei e para onde vão os 90% do dinheiro que eu ganho.

“Dias depois de chegar a São Tomé liguei para minha mãe. Eu disse o nome da cidade e ela falou que eu tinha chegado ao meu destino – outra curiosidade é que eu nasci numa cidade chamada San Tomé, na província de Santa Fé, na Argentina. Poucos dias depois minha mãe faleceu, já bem perto dos 100 anos. Parece que ela estava esperando eu chegar a São Tomé.

“Tempos depois, comprei a montanha onde tinha sentado quando cheguei e tive as revelações. O povo da cidade ficou me olhando assim como se eu fosse bobo, porque todo mundo na cidade dizia que na montanha não havia água. Pois é, até agora eu já achei 5 nascentes na montanha...” (Juan diz ainda que já obteve autorização para ser enterrado na montanha, exatamente no lugar onde se sentou pela primeira vez e onde medita até hoje.)

Juan tem idéias curiosas também sobre como acabar, ou pelo menos diminuir, com a violência. “Sabe o caso do menino agora no Rio? A solução que eu daria era prender todos os parentes dos criminosos, além deles, claro. Prende pai, mãe, avó, filhos, tudo... Violência é sempre uma questão familiar, de educação e de karma... Os índios fazem assim e muito raramente há problemas nas tribos. Na Associação, nós também fazemos a divisão da responsabilidade em grupo. Se um garoto tira nota baixa na escola, os 3 ou 4 colegas de quarto são punidos junto com ele... Se alguém não faz a sua tarefa do dia e da semana, ninguém tem folga no fim de semana... E tudo funciona muito bem.”

Dom Juan faz atendimentos e leituras xamânicas e com o jogo das 64 pedras aqui em São Paulo, para onde vem todos os meses. E faz mais um mundo de coisas, até casamentos xamânicos. E a Associação Comunitária Viva Criança tem diversas atividades em São Tomé das Letras, desde a Montanha onde vivem, estudam e aprendem profissões cerca de 30 crianças, até a Brinquedoteca, a Biblioteca, o Mercado de Trocas, a Rádio Escola e vários eventos específicos.

Serviço: Para saber mais sobre a Associação, veja vivacrianca.blogspotcom.br ou ligue para 0xx35 9826 7540-

 Aprendendo a lição do relâmpago:
Observe o relâmpago rasgando o véu da escuridão. Faça o mesmo!
Rasgue a treva de seus medos. Projete raios intensos sobra a sua
própria escuridão e afaste os medos e dúvidas de sua mente e de seu
coração.
O ensinamento do relâmpago é sobre o PODER DA LUZ.
O seu símbolo é o OLHO ABERTO.
O seu presente é a visão espiritual.
Aprenda a olhar.
A morada do relâmpago é no centro da cabeça.

- Aprendendo a lição do trovão:
Escute o som do trovão ribombando na atmosfera. Sua manifestação
sonora é poderosa. Sinta esse poder no centro de seu umbigo.
Escute o trovão com toda sua alma!
O ensinamento do trovão é sobre o PODER DO SOM.
A natureza invisível fala. Aprenda a ouvir.
A morada do trovão é na barriga.

- Aprendendo a lição da chuva:
A missão da chuva é limpar a atmosfera e molhar a terra.
A sua lição é simples: fluidez
O ressecamento endurece a terra e dificulta a vida dos vegetais. A
chuva fluidifica o solo e equilibra as condições para o reino vegetal
desenvolver-se plenamente.
Medite na renovação propiciada na natureza pela chuva. Renove-se
também!
Nada de rigidez, fluidifique as suas emoções. Esqueça as tristezas,
limpe as mágoas e desenvolva-se plenamente.
A morada da chuva é o baixo ventre.

- Aprendendo a lição do vento:
O vento sopra por onde quer. A sua natureza é a liberdade de acessar
os espaços livres.
Pense que o seu espírito é livre como o vento. Medite nisso quando
deitar para o descanso diário. **
Seja uma flauta espiritual. Quando o sopro sutil viajar pelo seu
interior, toque a música. Voe com ela!A morada do vento é na garganta.

- Aprendendo a lição da terra:
A terra é alimentação, sustentação e firmeza.
Ela é a mãe do seu corpo de carne e dona de seus ossos.
Por isso, agradeça a ela por estar sustentando a sua viagem carnal.
Ela entra pelos seus pés!
E acaricia o seu corpo com o calor vital planetário.
Medite nisso.
O seu ensinamento é sobre o VALOR DA VIDA.
A morada da terra é na base da coluna.

- Aprendendo a lição xamânica:
Escute a mensagem do povo invisível:
Primeiro, cure a si mesmo, de dentro para fora.
Depois, expanda a sua luz e compartilhe a sua felicidade com todos os
seres da natureza.
O xamã é guiado pelo povo invisível. Suas canções são as mesmas deles.
Por isso eles permitem as suas viagens xamânicas pelos reinos
invisíveis.
O ensinamento xamânico é sobre o respeito a natureza e a REVERÊNCIA
AO PAI PRIMEIRO.
A morada do Pai Primeiro é em todo lugar!
Medite nisso.- Aprendendo a lição principal:
Medite na Luz do Pai Primeiro, o seu primeiro Amor.
O Grande Espírito é todo Amor.
Você e tudo o que existe são a expressão desse Amor.
A morada do Amor é o coração espiritual.
Desse centro ele irradia para todo o corpo e espalha a vitalidade.
Medite nisso.
Sinta o Amor e perdoe a todos aqueles que não o compreendem.
Medite no perdão.
Pense no raio que ilumina as suas trevas, no trovão que chama, na
chuva que limpa as suas mágoas, no vento que convida ao vôo do
espírito, na terra que o convida para a vida e no Amor que é a
essência divina em tudo.
Compreenda: O paraíso é dentro de você mesmo. Sinta-se feliz de saber
isso.
Perdoe a si mesmo e aos outros. Descarregue o peso das mágoas. Renove-
se!
Sente-se embaixo de uma árvore frondosa e respire a seiva vital.
Permita-se a uma união com ela. Deixe-a curar as suas feridas
internas. Agradeça ao povo invisível das árvores, torne-se amigo
deles. Abrace a árvore e agradeça.
Torne-se amigo do sol e da lua, do céu e da terra, dance com a vida e
alegre-se com ela.
Jamais esqueça de que o povo invisível acompanha a todos os seus
passos. Agradeça a eles pela proteção sutil e pela paciência de
trabalharem sem nenhuma busca de reconhecimento ou recompensa do
mundo dos homens.
Agradeça ao Pai Primeiro e a Mãe-Natureza.
O ensinamento principal é esse: ame, agradeça, cure a si mesmo e aos
outros, perdoe e alegre-se. Viva contente de saber essas verdades do
espírito. Pratique-as!
O Grande Espírito está em seu sorriso.
Medite nisso e viaje feliz.


ANIMAIS XAMANICOS

Quando xamanicamente compartilhamos da consciência animal, podemos transcender o tempo e o espaço, e, as leis de causa e efeito. A natureza da relação entre homem e o animal é de origem espiritual.
Todas as pessoas possui 4 animais xamânicos, sendo que cada um é responsável por um chackra e com uma atuação :

ORI – Animal que te Guia.

CARDÍACO – Animal que rege os sentimentos.

PERCEPÇÃO: Animal que conduz a Intuição, Vidência e Clarividência.

CENTRO – Animal que nos move (Revela a energia que fomos)

Geralmente os animais são de natureza selvagem e não domésticos. O nosso instinto animal é responsável pelo nosso lado mais forte, menos racional. Ele torna as pessoas resistentes a doenças, pois propicia um corpo vigoroso, protegendo de doenças infecciosas. Também aumenta a acuidade mental e a autoconfiança.
Quando uma pessoa está fraca e deprimida, ela perdeu seu poder animal.
Os animais de poder devem ser estudados e reverenciados, porque são poderes arquetípicos ocultos, que estão por trás das transformações humanas.
Quando se estabelece contato com o animal de poder, ele se comunica por sonhos, símbolos, palavras, pela escuta interior. Eles auxiliam; no diagnóstico de doenças (físico, mental, emocional ou espiritual), na realização de objetivos desafiadores, para encontrar objetos perdidos, para aumentar sua resistência e disposição, proteção contra inimigos e perigos, esclarece relacionamentos, auxiliam o autoconhecimento, nos direcionam para encontrar lugares de difícil acesso.
Quando uma pessoa está fraca e deprimida, ela perdeu seu poder animal.
Os animais de poder devem ser estudados e reverenciados, porque são poderes arquetípicos ocultos, que estão por trás das transformações humanas.


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Sou uma mensageira do meu tempo, estudei música teatro medicina jornalismo e história; conheci o mestre Juan -em Teatro Buenos Aires- aprendi a desaprender tudo isso e a me reconectar com a fonte; com a #linguagemdascores, a lógica do Cosmos e a Cosmologia xamánica, vem para condensar toda essa experiencia; hoje calculo mapas cosmológicos, guio reprogramações e analiso jogos de pedras como terapia. Aplico todos estes conhecimentos no Planetas Studio, virtual e presencialmente; vivencio a transformação!

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