Os três meses do outono chamam se período da tranquilidade de nossa conduta. A atmosfera do Céu é intensa e a atmosfera da Terra é desanuviada. As pessoas devem deitar se e levantar se cedo, com o cantar do galo. Devem ter o espírito em paz, a fim de minimizarem a punição do outono. Alma e espírito devem unir se para que a exalação do outono seja tranquila, e para conservarem seus pulmões puros as pessoas não devem dar expansão aos seus desejos. Tudo isto esta em harmonia com a atmosfera do outono e tudo isto é o método de proteção da nossa colheita. Os que desrespeitam as leis do outono serão punidos com um mal pulmonar. A esses o inverno trará indigestão e diarréia e, assim, terão pouco apoio para o armazenamento do inverno.
- Ouvi dizer que nos tempos antigos as pessoas viviam mais de um século e não se tornavam decrépitas, permaneciam ativas e lúcidas. Hoje em dia as pessoas vivem a metade desses anos e mesmo assim tornam se débeis e confusas. É por que o Mundo muda de geração para geração? Ou será por que a espécie humana negligencia as leis da natureza?
- Antigamente as pessoas compreendiam o Tao ( o caminho do auto desenvolvimento) moldavam se de acordo com o Ying e o Yang ( os dois princípios da natureza) e viviam em harmonia com as artes da adivinhação. Havia temperança no comer e no beber. As suas horas de levantar e recolher eram regulares e não desordenadas e ao acaso. Graças a isso, os antigos conservavam seus corpos unidos as suas almas, a fim de cumprirem por completo o período de vida que lhes estava destinado.Hoje as pessoas não são assim; adotam a temeridade e a negligência como comportamento habitual, entram na câmara do amor em estado de embriaguez; as paixões exaurem-lhes as forças vitais; o ardor dos desejos malbarata-lhes a verdadeira essência, não são hábeis na regulação de sua vitalidade. Devotam toda sua atenção ao divertimento dos seus espíritos, desviando se assim das alegrias da longa vida. Levantam- se e deitam-se sem regularidade. Por tais razões, só chegam à metade de cem anos e degeneram.
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