Olá Planetas!!!! O Sol na casa do Violeta nos leva às profundezas do Ser onde finalmente podemos encontrar a Nós mesmos; e assim poder formular novamente as perguntas iniciáticas: quem somos Nós? de Onde viemos? para Onde vamos?
A foto acima retrata a imagem do Porto de Santa Maria de los Buenos Aires, Buenos Aires, a minha cidade de origem, e essa estrutura branca que se assemelha a asa de um avião é a Ponte da Mulher.
Meio aquática e meio terrestre uma coisa é certa, tem nome de mulher.
Sua face leste se reflete no espelho das águas que por mais turbulentas poluídas e purulentas mantém sua essência de devolver a imagem que a encara.
Predominante o estilo gótico já vem pincelando os sentimentos que aqui se movem, todo parece antigo esquecido em desuso; embora não tem como como contestar o gritante classicismo.
Não tem como se perder, ao leste esta o Rio da Prata pelo qual todos os outros pontos cardeais, são apenas os outros.
Nenhuma alma sabe nunca o que estava procurando até que o encontra, quando o acha o reconhece desde sempre, como se nunca houvesse havido outro.
E chegando no ponto/plano dos sentimentos mais profundos nasce nesta bela dama de coração tangueiro acontecimentos desconcertantes; um profundo ódio ao gênero feminino que merece nossa atenção por que é um sintoma de uma doença antiga que parecia erradicada mas que ressurge e nos alerta por que é altamente contagiosa e afeta todo o gênero humano é o medo do outro, aqui traduzido pela alta taxa de assassinatos femininos pelos mais fúteis e corriqueiros motivos de sempre: dos homens se acharem donos das mulheres, e ao mesmo tempo, serem as mulheres quem os parem e educam! e aqui a mais violenta autocrítica que não podemos nem devemos abafar para que nosso senso feminino e crítico não deixa passar batido que está em nossas mãos transformar todo este quadro; e aqui o Violeta é a única cor capaz de tamanha empreitada;
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